Sapatos Vermelhos

 Antes de mais nada eu gostaria de me desculpar pela ausência aqui, nos meus queridos blogs amigos, parceiros e afiliados. A faculdade anda consumindo todas as minhas energias e principalmente meu tempo. Hoje especificamente, cheguei um pouco mais cedo em casa e já deu tempo de conferir um filminho pra indicar aqui no blog. Peço a compreensão de todos nos dias em o que o blog não tiver tempo de ser atualizado, ok? Mas a presença de vocês continua sempre sendo muito importante e assim que der, estarei sempre por aqui. 
  Então, Sapatos Vermelhos era um filme no qual eu já tinha ouvido falar. Aproveitei que estava passando na tv à cabo e resolvi dar aquela conferida básica e se eu curtisse, mesmo que um pouco, traria aqui pra vocês. Como o filme é relativamente legalzinho, aqui estou eu com esta super indicação.

  Primeiro de tudo: os sapatos são rosa! Pois é, eu não entendi o significado de o nome do filme ser 'sapatos vermelhos' se eles são evidentemente rosa vibrantes. Isso injuriará muitas pessoas certamente. Uma coisa bem evidente nesse filme é o fato de como mulheres se matam para ter o sapato que desejam, nossa, eu não sabia que eu era assim, tão maníaca. Piadinhas à parte, já fazendo outra piada, aprendi com esse filme que o corno nem sempre é o último a saber, e que mulheres traídas são realmente muito perigosas. Apresentar-lhe-eis a sinopse:

  Há um par de sapatos vermelhos(rosa!) abandonados numa plataforma de metrô vazia. Logo este objeto de desejo de muitas mulheres será disputado por duas garotas, que trocam tapas para poder calçá-los. Paralelo a história dessas garotas está a de uma mulher que descobriu que estava sendo traída por seu marido, passando a buscar uma nova vida com sua filha;  logo depois encontra o mesmo par de sapatos 'perdido' no metrô. Que misterioso acontecimento no passado enfeitiçou o bonito par de calçados? Por que mãe e filha não conseguem se livrar dos sapatos?

  Este filme é baseado da fábula clássica de Hans Christian Andersen adaptada pelo diretor Yong-gyun Kim, que dirigiu anteriormente “Wanee and Junha”, em 2001. 
  Então, eu consegui tomar alguns sustos, mas nada de incrivelmente diferente aconteceu. Um filme de terror oriental bem previsível, não pela a história em si, mas pela sequência de cenas, cenário e bla bla bla. Você sabe o que vai acontecer e ainda se assusta. Triste fim.
   O roteiro é bonzinho e eu gostei da análise psicológica dos personagens, é disso que eu gosto no cinema coreano! Gostei também da 'adequação,' se assim posso chamar, do cotidiano dos personagens e a lenda desses sapatinhos rosa. Vocês entenderão o que quero dizer ao assistir o filme. Não há muita lógica se eu disser o que acontece.

  Uma coisa surpreendente é o fato de esses belos sapatos servirem perfeitamente nos pés de todas as personagens femininas desse filme. Isso realmente é incrível, porque né. Então, devo admitir que o desenrolar da trama é bem interessante. Uma dor do passado, um trauma, uma situação ou uma circunstância que provoque uma morte sempre tem o poder de possuir algo ou tomar algum lugar e matar pessoas inocentes ou não. 

  O final é bastante ambíguo, forçado e bem duvidoso. Mas isso já era de se esperar. Esses filmes de terror relativamente bonzinhos tem um final ridículo. Não que este tenha sido o caso, mas foi um pouco tenso. Estou me perguntando até agora sobre várias situações que aconteceram no final. Duas ou três eram previsíveis,afinal aquela mulher nunca me enganou, mas o final em si foi bastante confuso.  Afinal o espírito quer obter vingança ou simplesmente dançar novamente? Fica a dica para os que irão se aventurar nessa história.